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sexta-feira, 26 de junho de 2009

Toque Místico - Artesanato Esotérico- Artefatos Mágicos






A Toque Místico é uma linha séria de artefatos mágicos, ritualisticamente produzidos que visa proporcionar o bem estar aos que fazem uso dela.

Como material consagrado, faz com que as energias da natureza conspirem para que aconteçam os desejos que temos, conforme sua composição e seu simbolismo.

Entre em contato e adquira um de nossos produtos.

Aproveite as bênçãos que os Deuses tem para sua vida!

Fone/Fax: 51 - 8495 4431 / 9735 7054

Conheça nossos produtos em: www.toque-mistico.blogspot.com

terça-feira, 16 de junho de 2009

segunda-feira, 15 de junho de 2009

-> Entre Cálice e Athame




Como coordenador de grupos de estudo e vivência externos em meio à sociedade e palestrando em escolas, tenho me deparado com as mais diversas formas de crença e os mais diversos conceitos de paganismo e neo paganismo.
Dentro dos conceitos adotados por uma sociedade patriarcal e como jovem trabalhando em meio aos iguais que começam seu caminho rumo a uma vivência plena nas religiões antigas que na sociedade diferem-se em muito dos conceitos atuais em quase todos, se não todos, os aspectos, procuro esclarecer fatores que julgo importantes por serem reincidentes.
Dentro destes, encontramos a diferença entre os sexos, que a muito me preocupa quando encontro jovens que não contentes com as realidades religiosas atuais procuram a vivência do neo paganismo e dentro destas crenças encontram a Deusa como principal deidade e que quando educados desde infância com a cultura ocidental acabam não reconhecendo o verdadeiro conceito pagão das polaridades e a essência das religiões matrifocais.
A diferença entre os sexos evidente em nossa educação patriarcal, os conceitos de sexualidade que temos em nossa mente, as figuras que reconhecemos como masculino e feminino, muitos dos que estão chegando ao encontrar a dualidade dos Deuses e das energias do universo acabam inconscientemente levando seus conceitos patriarcalmente formados, adotando a diferenciação entre os sexos na concepção das deidades.
Temos, nós pagãos, que nos desvincular dos conceitos de masculino e feminino que temos incrustados em nossa mente e encontrar nas polaridades e na vivência dos povos formadores de nossas crenças uma forma de expressão de seus órgãos sexuais que se diferenciavam entre si, mas não uma forma de descriminar os sexos como a atual.
O Deus não é diferente da Deusa, são aspectos de uma divindade presente dentro de cada um de nós, que quando na necessidade de reconhecimento destas divindades e enquanto vivência diária de uma divindade que deu origem ao verdadeiro mistério de nossa religião ficavam evidentes entre os sexos, ainda “desconhecidos”, pois não conhecemos hoje em nossa mentalidade a forma como os antigos interpretavam esta sexualidade.
Sabe-se que a mulher como doadora de geradora de vida, assim como a Terra, personificava a divindade que hoje conhecemos como feminina, os homens como caçadores - coletores que tinham em suas vidas diárias a necessidade evidente da visão como principal ferramenta de caça e de sobrevivência um sacerdócio (ainda desconhecido) do Deus que foi reconhecido somente nos primeiros ritos de fertilidade, quando evoluíram suas práticas de vivência para a agricultura.
Como nossa religião é baseada na nos primórdios da sociedade, onde apenas esta realidade de dualidade, ainda não compreendida era posta em prática, para compreender plenamente a realidade destas divindades com “Gêneros” tão bem definidos, mas tão diferentes dos que reconhecemos como masculino e feminino, teríamos que adotar formas de pensamento épicos correspondentes a quando na aurora da humanidade foram criados, ou descobertos.
Então como entender uma religião voltada aos antigos com uma mentalidade moderna?!
Não tem como! Temos que ver os Deuses com a mentalidade voltada as formas de pensamento dos antigos, onde a dualidade era apenas uma forma de diferenciar-se entre si , mas não de ser ou não de sexos diferentes , onde nossos conceitos de patriarcado e matrifocalismo não fariam a mínima razão, somente tem para nós pois estudamos e criamos este conceitos a partir de historiadores destas mesmas sociedades que somente vivenciavam estes “mistérios” para nós que de tão complexos nos apaixonam e inspiram nossas práticas até os dias atuais.
Pois homem e mulher não existiam, penas uma divisão social, não entre sexos, mas entre seres comuns a crenças, seres que tinham características iguais ou muito semelhantes aos deuses, a Lua e o Sol, a mulher graças ao descobrimento da ligação de seu fluxo menstrual com a Lua e o homem pela sua ligação com a luz do Sol.
Era prática do homem ir a caça, mas não vemos na mitologia Deusas Caçadoras?
E não era tarefa da mulher cuidar da vida religiosa, as plantas, o lar, a comunidade? – Então como encontrar Deuses homens da cura, da sabedoria, das ervas !?
Há quem defenda a tese, e não discordo em nada disso, que pela necessidade da visão do homem para sua vida cotidiana acaba se identificando ao Sol, e por ser a mulher um mistério, seu ciclo menstrual, a fertilidade, o nascimento e tantos outros desconhecidos ao homem, por ser a Lua algo que privava o homem de sua visão, seu “instrumento de trabalho”, para ele também um mistério, cria-se a ligação da mulher com a Lua, algo que não podia-se tocar, algo que mostrava-se diferente a cada espaço de tempo, que forma o primeiro calendário conhecido, que controlava as marés, algo incontrolável pelo homem...
Acredito que fica evidente porque a figura feminina cria-se como principal deidade para religiões focadas nos antigos, mas devemos nos focar também na interpretação histórica dos fatos, levar em conta o ambiente em que formaram-se nossas crenças e acredito que assim saber se nos cabe seguir estas.

domingo, 7 de junho de 2009

-> Inicição





Na Bruxaria e na Wicca encontramos em todos os “graus” de aprendizado e vivência preocupações quanto a este assunto que gera há muito uma discussão que julgo ser “vitalícia”.
Vou tentar esclarecer um pouco este assunto, levando em conta a crença seguida em minha irmandade e na minha vivência pessoal.
A iniciação, segundo nossa doutrina, é um momento de vivência plena na magia. Momento este que nos torna prontos e que nos dá o direito da utilização do termo “BRUXO(A)” em nossa formação “hierárquica” o Bruxo é , em outras formas de nomeação e talvez a mais conhecida e utilizada, o sacerdote de 1° grau.
A iniciação é marcada por um rito de passagem celebrada ao final de um período chamado de postulado, conhecido também como dedicação. Este rito é um dos mais importantes na vida de um Bruxo, pois marca seu verdadeiro ingresso em uma vida mágica de compromisso e dedicação diária ao sacerdócio dos Deuses antigos.
Os ritos de passagem são a confirmação e o reconhecimento dos irmãos da Arte, mas na crença de nossa Religião, a verdadeira iniciação é feita pelos Deuses.
Como religião iniciática e sacerdotal, cremos não haver a necessidade de uma mediação entre iniciados e os Deuses, pois o período do acontecimento da iniciação é o mesmo período em que os Deuses nos tornam coocriadores de todas as coisas por motivo de sermos a centelha viva de sua divindade, isso também explica o respeito e verdadeiro amor por todas as criaturas vivas e a natureza.

segunda-feira, 1 de junho de 2009

-> Magnus: o Bruxo


Mestre Magnus Anala Morgann

Jovem Bruxo, dedicado a Magia há onze anos, Magnus é iniciado de uma Bruxa hereditária e conhecida benzedeira da cidade de Alegrete-RS, sua cidade natal. A primeira das iniciações pelas quais passou ocorreu muito jovem e apesar de ser Mestre reconhecido por muitos, identifica-se sempre como aprendiz dos Deuses.

Há cinco anos foi Alto Sacerdote da Ordem Sazonal dos Mistérios da Lua – Novo Hamburgo – RS. 
Após mais de um ano, mudou-se para Porto Alegre e fundou a Irmandade Flor de Lótus de Bruxaria Contemporânea.

Tarólogo e Mestre, fundou o Círculo das Artes, encontro pagão mensal livre e gratuito, com a finalidade de desmistificar o paganismo e esclarecer seus costumes e crenças, o grupo contou com presenças de palestrantes e mestres reconhecidos em todo Brasil além de líderes espirituais de outras culturas religiosas – incluindo cristãs -, desenvolvendo palestras em escolas e universidades, o Círculo das Artes tornou-se um dos eventos abertos mais importantes da comunidade pagã gaúcha.

Em 2010, Magnus recebeu sua primeira espada de Mestrado, por sua irmandade e Caminho Iniciático.
Passado o Samhain de 2011, em meio ao Festival de Lilith, o que ha muito vinha sendo anunciado pelos oráculos tornou-se uma obrigação, formou o Coven Filhos do Fogo, já de volta ao templo da Tradição Imortais da Terra, aconteceu sua segunda entrega de espada, tornando-se Mestre também da Tradição.
Filho da Grande Mãe Serpente de Fogo – senhora de sua tradição-, é Dominador de Fogo e sua Deusa é a guerreira negra e rainha celta Morrighan.

Hoje é Mestre/diretor da Escola de Magia e Bruxaria de seu coven e ministra Cursos, Workshops, Rituais e Oráculos como o Tarô das Bruxas em todo o Brasil.



''Cada amanhecer é o primeiro dia do resto de minha vida;

Um universo de Magia;

Aqueles que quiserem me seguir , que sigam em frente ;

Pois meu limite é o infinito;

E meu ponto final a eternidade.''

(palavras do Mestre Magnus Anala Morgann)

-> A lenda da Flor de Lótus




Certo dia, à margem de um tranqüilo lago solitário, a cuja margem se erguiam frondosas árvores com perfumosas flores de mil cores, e coalhadas de ninhos onde aves canoras chilreavam, encontraram-se quatro elementos irmãos: o fogo, o ar, a água e a terra. - Quanto tempo sem nos vermos em nossa nudez primitiva - disse o fogo cheio de entusiasmo, como é de sua natureza. É verdade - disse o ar. - É um destino bem curioso o nosso. À custa de tanto nos prestarmos para construir formas e mais formas, tornamo-nos escravos de nossa obra e perdemos nossa liberdade. - Não te queixes - disse a água -, pois estamos obedecendo à Lei, e é um Divino Prazer servir à Criação. Por outro lado, não perdemos nossa liberdade; tu corres de um lado para outro, à tua vontade; o irmão fogo, entra e sai por toda parte servindo a vida e a morte. Eu faço o mesmo. - Em todo o caso, sou eu quem deveria me queixar - disse a terra - pois estou sempre imóvel, e mesmo sem minha vontade, dou voltas e mais voltas, sem descansar no mesmo espaço. - Não entristeçais minha felicidade ao ver-nos - tornou a dizer o fogo - com discussões supérfluas. É melhor festejarmos estes momentos em que nos encontrarmos fora da forma. Regozijemo-nos à sombra destas árvores e à margem deste lago formado pela nossa união. Todos o aplaudiram e se entregaram ao mais feliz companheirismo. Cada um contou o que havia feito durante sua longa ausência, as maravilhas que tinham construído e destruído. Cada um se orgulhou de se haver prestado para que a Vida se manifestasse através de formas sempre mais belas e mais perfeitas. E mais se regozijaram, pensando na multidão de vezes que se uniram fragmentariamente para o seu trabalho. Em meio de tão grande alegria, existia uma nuvem: o homem. Ah! como ele era ingrato. Haviam-no construído com seus mais perfeitos e puros materiais, e o homem abusava deles, perdendo-os. Tiveram desejo de retirar sua cooperação e privá-lo de realizar suas experiências no plano físico. Porém a nuvem dissipou-se e a alegria voltou a reinar entre os quatro irmãos. Aproximando-se o momento de se separarem, pensaram em deixar uma recordação que perpetuasse através das idades a felicidade de seu encontro. Resolveram criar alguma coisa especial que, composta de fragmentos de cada um deles harmonicamente combinados, fosse também a expressão de suas diferenças e independência, e servisse de símbolo e exemplo para o homem. Houve muitos projetos que foram abandonados por serem incompletos e insuficientes. Por fim, refletindo-se no lago, os quatro disseram: - E se construíssemos uma planta cujas raízes estivessem no fundo do lago, a haste na água e as folhas e flores fora dela? - A idéia pareceu digna de experiência. Eu porei as melhores forças de minhas entranhas - disse a terra - e alimentarei suas raízes. - Eu porei as melhores linfas de meus seios - disse a água - e farei crescer sua haste. - Eu porei minhas melhores brisas - disse o ar - e tonificarei a planta. - Eu porei todo o rneu calor - disse o fogo - para dar às suas corolas as mais formosas cores. Dito e feito. Os quatro irmãos começaram a sua obra. Fibra sobre fibra foram construídas as raízes, a haste, as folhas e as flores. O sol abençoou-a e a planta deu entrada na flora regional, saudada como rainha. Quando os quatro elementos se separaram, a Flor de Lótus brilhava no lago em sua beleza imaculada, e servia para o homem como símbolo da pureza e perfeição humana. Consultaram-se os astros, e foi fixada a data de 8 de maio - quando a Terra está sob a influência da Constelação de Taurus, símbolo do Poder Criador - para a comemoração que desde épocas remotas se tem perpetuado através das idades. Foi espalhada esta comemoração por todos os países do Ocidente, e, em 1948, o dia 8 de Maio se tomou também o "Dia da Paz".

-> * Encontro: círculo das artes-POA- 27/06/2009


(click na imagem para ampliá-la)

Olá amigo e irmão na Arte; nossos encontros passaram por uma pequena
alteração pois graças a queda da temperatura decidimos alterar o
horário, nos próximos meses frios nos encontraremos as 13h no "Arco" e
partiremos de lá para o encontro por volta das 14h!

O próximo encontro do "Círculo das Artes" já está marcado.

Sim; nosso grupo está esperando sua presença em nosso evento!!!

A data do nosso próximo encontro é dia : 27/06/2009 - sábado

Nos encontraremos no Monumento ao Expedicionário- (Arco) no parque
Farroupílha- (Redenção) as 13:00h e de lá partiremos para o local de
nossas atvidades por vaolta das 14:00h.

Contamos com sua presença como sempre!!!

Neste encontro convidamos a todos para partilhar suas vivências
pessoais , será um encontro dos "!?Porquês?!" de nossa opção de vida.

Este encontro será coordenado e organizado pela "Irmandade Flor de
Lótus" de Bruxaria , que nos trará sua vivência enquanto "perfeito
amor e perfeita confiança", também estará em discussão as vivências
diárias de cada um de nós, a vivência do matrimônio e do Sacerdócio.
Postulado , estudo e dificuldades.

Divergência de opiniões nos grupos e como superá-las, como vivênciam o
sentimento de sacerdócio e a vivência de sacerdócio e matrimônio em
uma mesma família.

Espero poder contar com o apoio de você meu amigo na divulgação ,
envie e-mails convidando a todos os seus amigos e conhecidos para que
façamos um maravilhos evento.

Sua presença, tenha certeaa, é muito importante!

Lembre-se :

No sábado - 2706/2009
A partir das 13:00h

Temos um encontro marcado com os Deuses antigos...

Venha participar !


Leve algo para sentar-se e algo para partilhar, como biscoitos ,
bolos , sucos, refrigerantes , etc...

Encontro:"Círculo das Artes"

Conto com sua presença!!!

Sinceramente;

Dyan Magnus Morgann
Encontro: círculo das artes
~ coordenador
e-mail: magnus.morgann@gmail.com
Fone: 51 - 9645 5395

Estes eventos são livres e gratuítos, idealizados e organizados por
Dyan Magnus Morggan , Bruxo e Sacerdote da Ordem Sazonal dos Mistérios
da Lua, eventos abertos onde todos são bem vindos, amigos , convidados
e aqueles que conosco quiserem somar.

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Estarão disponiveis para compra no local os produtos e artefatos mágicos do Toque Místico Artesanato Esotérico.

Confira!!!
Que a estrada se abra a sua frente,
Que o sol brilhe morno sobre sua cabeça;
Que a chuva caia de mansinho sobre seu corpo;
Que o vento sopre leve em sua face;
E até que nos encontremos novamente;
Que os Deuses te guardem na palma de suas mãos.

(adaptação de uma prece celta)

Sinceras bênçãos sobre você e os que te rodeiam;


MAGNUS